Dirigentes e atletas de
judô aderem às rifas para conseguirem apoio e irem a São Luís – MA disputar o
Campeonato Brasileiro Região norte (AP, CE, MA, PA e PI).
Sem vislumbrarem chances
de patrocínio, dirigentes e judocas montam rifas para vender e conseguir or
recursos para passagens, inscrições, hospedagem e alimentação. Dois clubes saem
na frente e já estão nas ruas e redes sociais vendendo rifas ao valor de R$
5,00 (cinco reais) com prêmios em dinheiro e judogui (uniforme de Judô).
Desde quando a
transformação do território federal em estado que foi decidida pela Assembleia
Nacional Constituinte em 1988, e em 1º de janeiro de 1991 foi instalado o
estado do Amapá, com a posse dos 24 membros da primeira Assembleia Legislativa
nunca se teve uma política pública voltada ao esporte.
Existem já leis que
precisam ser regulamentadas para que os gestores esportivos possam elaborar
projetos e irem com a certeza do apoio, pois o retorno será garantido via
incentivo fiscal e retorno de mídia espontânea.
Cito aqui três leis: Lei
n. 1.599 de 28 de dezembro de 2011 de autoria da deputada Roseli Matos que
dispõe sobre utilização de passagens e prêmios de milhagens aéreas advindas de
recursos públicos do estado do Amapá, Lei n. 1139 de 14 de novembro de 2007 de
autoria do deputado Moisés Souza que autoriza o poder executivo a criar o
programa bolsa esporte, sancionada pelo governador Waldez Góes e a Lei n.
0052/2015 de autoria do deputado Jaime Peres que Dispõe sobre incentivo fiscal
para realização de projetos esportivos não profissionais no âmbito do Estado do
Amapá.
Acompanho o trabalho
incansável do atual secretário de esportes Ednoelson Trindade, o careca para
que essas leis sejam aplicadas, tenho esperança que consiga, pois será a
redenção do esporte amapaense e o mesmo entrará para a história.
Somos vítimas também do
não cumprimento de uma lei antiga:
“Referente
ao Projeto de Lei nº 0165/99-AL
LEI Nº
0567, DE 23 DE MAIO DE 2000
Publicada
no Diário Oficial do Estado n.º 2306, de 29.05.00
Autoriza
o Governo do Estado a instituir ajuda a todas as categorias do esporte amador
no Estado do Amapá.
PRESIDENTE
DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO
AMAPÁ,
Faço
saber que a Assembléia Legislativa do
Estado do Amapá decreta e eu, nos termos
do § 8º do Art. 107 da Constituição Estadual e alínea “j” do inciso II do Art.
19 do Regimento Interno da Assembléia Legislativa, promulgo a seguinte
Lei:
Art. 1º
- Fica o Governo do Estado do Amapá autorizado a instituir o custeio à
Federação de Esporte Amador, na forma que o Poder Executivo dispuser, conforme o inciso I e II do artigo 298 da
Constituição do Estado do Amapá.
Art. 2º
- O custeio servirá para contribuir com as delegações de todas as modalidades
esportivas amadoras com passagem e hospedagem dos atletas quando as mesmas
estiverem representando o Estado do Amapá em outras federações.
Parágrafo
único - A Federação de Esporte Amador terá direito a estes benefícios oriundos
do Governo do Estado, se estiverem em dias com as suas contribuições fiscais e
devidamente cadastrada nos órgãos competentes.
Art. 3º
- O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90 (noventa) dias da sua
entrada em vigor.
Art. 4º
- Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Macapá -
AP, 23 de maio de 2000.
Deputado
FRAN JÚNIOR
Presidente”
“CRISE
X PATROCINIO PARA ATLETAS
Convivo
com o Judô a mais de 18 anos. Por um período significativo estive na condição
de familiar de atleta, hoje estou na condição de dirigente de clube. Seja qual
for o lado que estejamos, quando se trata de Patrocínio para Atletas as respostas são sempre as mesmas.
DESCULPE! NÃO TEMOS COMO AJUDAR! Recentemente, os potenciais patrocinadores no
Estado do Amapá, ganharam um aliado. “A Crise”.
Nos
últimos três anos fizemos ofícios às empresas de renomes no Estado solicitando
patrocínio para atletas. Não fomos felizes em nossas solicitações, nossa pouca
ajuda, vieram de amigos próximos, promoções e de familiares de atletas, que na
maioria das vezes, acabaram custeando todas as despesas de seus filhos.
Parece fácil
conseguir patrocínio para atletas, afinal, as empresas teriam isenção em seu
imposto de renda, mas é muito difícil! Sabemos que a falta de politicas
publicas para o Esporte no Amapá é o maior empecilho para o desenvolvimento do
Judô. Então recorremos a políticos, empresários com pretensões politicas e
demais seguimentos do comércio local, que estão arramados com a crise, que é
claro, não se viu no carnaval.
Entre
as dificuldades para conseguir patrocínio esta a cultura local, os empresário que
não vislumbram as possibilidades que o Judô pode trazer para a divulgação de
suas marcas, os governantes e legisladores que não promovem politicas publicas
e a vergonha e humilhação que passamos ao bater de porta em porta na tentativa
de conseguimos patrocínio para nossos atletas.
Marisa
Bruno, Dirigente da SAM Judô Clube”
O Campeonato
Brasileiro Região Norte serve para que os atletas possam garantir vagas para o
Amapá nos demais 05 campeonatos brasileiros fase final. Cada estado poderá
levar 100 representantes nas 05 classes em disputa.
Quem quiser adquirir
as rifas e concorrer aos prêmios poderá entrar em contato com os fones
99125-6657 (AIFA) e 98127-0197(SAM).
Antonio Jovenildo S.
Viana
Presidente – FAJ
Licenciatura em Ed.
Física
Especialista em
Esporte de Alto Rendimento – ABT



